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Degradação da Mata Atlântica chega a 93% em áreas do norte e noroeste do estado do Rio

26 de abril de 2024
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A Mata Atlântica no estado do Rio de Janeiro se encontra ameaçada. De acordo com pesquisa realizada pela Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) junto à Universidade Federal Fluminense (UFF), a cobertura florestal nas regiões norte e noroeste do estado tem vivenciado um processo de degradação significativo nos últimos 35 anos.

O artigo apresentando tais dados foi publicado nessa segunda-feira (22/04), na revista científica “Ambiente & Sociedade”. O periódico é uma publicação anual da ANPPAS – Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ambiente e Sociedade.

A investigação buscou avaliar a paisagem das regiões do norte e noroeste fluminense, considerando dados referentes à vegetação original da Mata Atlântica na região. As mudanças na cobertura florestal foram determinadas a partir do processo de fitofisionomia – isto é, de identificação e classificação dos tipos de vegetação presentes em um determinado bioma – nesse caso, a Mata Atlântica.

Os pesquisadores destacam que a cobertura florestal nessas regiões correspondia a 90% da vegetação presentes em todo o estado. No entanto, o território foi degradado ao longo do tempo, passando a representar apenas 13,6% da cobertura florestal no estado em 1985.

As vegetações descritas como Florestas de Terras Baixas registraram a maior degradação até 1985, tendo perdido 93% de área territorial. O estudo aponta a agricultura e a pastagem como as principais causas para esse processo. Dentre as diferentes categorias de floresta, destacam-se as Florestas Estacionais Semideciduais (FES Terra Baixa), onde restam apenas 3% de sua cobertura original. Em termos de área absoluta, a tipificação de Mata Atlântica que registrou maior perda foi a FES Submontana. Foram 46.300 hectares perdidos entre 1985 e 2020. Em contrapartida, a vegetação de Floresta Ombrófila Densa Alto Montana (FOD Alto Montana) foi a menos afetada, preservando 88% de sua cobertura original.

A proposta por analisar a degradação ambiental na região sob um longo recorte temporal permite identificar diferentes tendências de ocupação do território. Afinal, os dados coletados sugerem um ligeiro equilíbrio entre perdas e ganhos de floresta entre 1985 e 2020.  De acordo com os pesquisadores, a degradação de Mata Atlântica ocorreu principalmente em remanescentes florestais antigos, enquanto os ganhos obtidos surgem em hectares de terra onde foram realizadas ações de reflorestamento, ou áreas abandonadas, convertidas em florestas secundárias.

Os resultados da pesquisa mostram que até 2020, apenas 13,16% da área original de Mata Atlântica no norte e noroeste fluminense se mantinham em pé. Esse percentual equivale a 199.217 hectares. Além da redução significativa da cobertura vegetativa, é necessário frisar que outro desafio para a conservação da floresta está no fato de que seu território se encontra fragmentado. Conforme é apresentado no artigo, pequenos fragmentos de floresta (1-5 hectares) representam aproximadamente 66% das áreas de cobertura florestal na região. Em contrapartida, fragmentos superiores a 50 hectares de Mata Atlântica contabilizam apenas 4%.

O Rio de Janeiro segue como um dos estados com maior cobertura percentual relativa de Mata Atlântica no Brasil. Neste momento, menos de 8% da vegetação nas regiões norte e noroeste do estado se encontram em áreas incluídas em alguma categoria de proteção ambiental prevista em lei – seja em Áreas de Preservação Permanente (APP) ou em Unidades de Conservação (UC), nas três esferas do poder público; federal, estadual e municipal. Apesar da proteção prevista em lei, os dados indicam que as APPs sofreram perda de 16% de suas áreas florestais entre 1985 e 2020.

A denúncia contra crimes ambientais pode ser realizada através do programa Linha Verde, do Disque Denúncia. Para prestar queixas, basta entrar em contato pelos números 0300-253-1177 ou (21) 2253-1177, onde ambos possuem WhatsApp anonimizado.

“As regiões Norte e Noroeste fluminense compreendem grandes extensões de áreas prioritárias para conservação e restauração. A criação de novas UCs para proteção da biodiversidade da região é uma questão urgente, tendo em vista as grandes perdas florestais ao longo do tempo, principalmente para a FES Submontana, fitofisionomia predominante na região. (…) Assim, a manutenção dos fragmentos florestais da Mata Atlântica no Norte e Noroeste fluminense deve constituir um esforço em três frentes: a manutenção da floresta madura em pé; a restauração das áreas degradadas, e a conservação dos fragmentos de floresta secundária em regeneração, até atingir o status para proteção, segundo o que prevê a Lei da Mata Atlântica”, destacam a pesquisadora, Patrícia Marques Santos (UENF), e os pesquisadores, Marcelo Trindade Nascimento (UENF) e Claudio Bohrer (UFF).

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