A presidente da AMAERJ, juíza Eunice Haddad, esteve no painel de encerramento do seminário “A Diplomacia Brasileira na Elaboração do Direito Internacional”, realizado nesta segunda-feira (8), no Palácio do Itamaraty (Centro do Rio). Participaram no encontro o ministro Herman Benjamin, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ); e o desembargador Ricardo Couto, presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).
Ao discursar, a presidente Eunice Haddad destacou a importância do evento. “Agradeço ao ministro Herman Benjamin pela oportunidade de a AMAERJ participar de um seminário como este, onde fomentamos o diálogo. No associativismo, trabalhamos muito com o diálogo. E a diplomacia pressupõe respeito e cooperação. Não se faz diplomacia sem diálogo. Esse evento contribuirá muito para o Direito Internacional, a diplomacia e a construção de uma sociedade mais justa”, afirmou a magistrada.
O presidente do STJ agradeceu aos organizadores do seminário — a AMAERJ, o TJ-RJ, o Ministério das Relações Exteriores, a Fundação Alexandre de Gusmão e o Instituto Rio Branco.
“Agradeço ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que nos deu apoio integral. Agradeço a presidente da AMAERJ, que é uma parceira de todos os eventos que nós fazemos. Com a presidente Eunice, a resposta é sempre imediata. A doutora Eunice Haddad ainda tem uma qualidade a mais, é filha do meu professor mais querido, Luiz Felipe Haddad, que deu uma contribuição muito grande ao Processo Civil brasileiro. É uma alegria contar com a presença dela aqui”, disse o ministro.
“É injustificável que diplomatas e juízes não se encontrem. Especialmente em um momento em que nós, juízes, aplicamos cotidianamente normas internacionais em todos os campos. Não há território do Direito brasileiro que não sofra influência do Direito internacional. Isso nos obriga a trabalharmos esses temas juntos. Esse evento é o primeiro de uma série e me sinto muito feliz com o resultado do encontro”, destacou o presidente Herman Benjamin.
O desembargador Ricardo Couto ressaltou que, em toda a atividade de cooperação internacional, a diplomacia é de suma importância. “Essa interface entre Judiciário e diplomacia deve vir para ficar. O Poder Judiciário do Rio de Janeiro, sempre que for acionado, estará presente e apoiará”, frisou o presidente do TJ-RJ.
Também participaram do painel os embaixadores Mitzi Gurgel Valente da Costa, diretora-geral do Instituto Rio Branco, e Raphael Azeredo, presidente da Fundação Alexandre de Gusmão.
Ao final do evento, os participantes conheceram o histórico Palácio do Itamaraty, primeira sede do Ministério das Relações Exteriores, espaço que guarda uma parte essencial da história da diplomacia brasileira.
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