Dados revelados pelo Rio Ônibus mostram que 2,8 mil ônibus foram vandalizados na cidade do Rio somente no último ano. São casos de depredação, incluindo o uso de veículos como barricadas por criminosos, causando prejuízos milionários e afetando a mobilidade urbana.
O sindicato que representa as empresas de ônibus da cidade também aponta que aproximadamente 230 veículos são incendiados mensalmente. Ao longo de 2023, o vandalismo afetou diretamente cerca de 6,5 milhões de cariocas e gerou um prejuízo financeiro superior a 46 milhões de reais em reparos.
Em resposta aos atos de vandalismo, as polícias Civil e Militar realizaram uma grande operação no Complexo do Alemão, visando prender criminosos de outros estados refugiados nesse conjunto de favelas. Valente menciona que durante operações como essa, os ônibus são direcionados para rotas alternativas a fim de preservar a segurança dos veículos e passageiros.
Na tentativa de combater e conscientizar sobre as consequências do vandalismo, o Rio Ônibus lançou a campanha “Quem é cria não vacila”. A iniciativa busca envolver a comunidade, mostrando que a depredação do transporte coletivo prejudica a própria população que depende diariamente desses serviços. Com esse movimento, espera-se uma redução significativa nos atos de vandalismo e um aumento na conscientização sobre a importância dos ônibus para a mobilidade da cidade.