A presidente da AMAERJ, juíza Eunice Haddad, esteve na inauguração da mostra “Memória em Julgamento: histórias que marcaram a Justiça e a sociedade”, na noite desta quarta-feira (11), no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. Também participaram do evento o ministro Antonio Saldanha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ); os desembargadores Ricardo Couto, presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, e Maria Angélica Guedes, 2ª vice-presidente do TJ-RJ; e o juiz Marco Couto, auxiliar da 2ª Vice-Presidência do TJ.
Inédita, a mostra é promovida pelo Supremo em parceria com o TJ-RJ. A exposição apresenta a trajetória de um país em constante movimento e a construção da democracia, desde o Brasil Colônia aos dias atuais.
A mostra inclui julgamentos do TJ-RJ que se tornaram marcos do Judiciário e processos de personalidades públicas, como a interpretação da Lei do Divórcio, a Chacina da Candelária, o assassinato de Ângela Diniz e o inventário do cantor Raul Seixas.
O desembargador Ricardo Couto ressaltou que a exposição mostra a evolução do Judiciário e do seu papel nas transformações sociais. “Cada processo é um retrato da vida real e da confiança na Justiça como guardiã da democracia”, afirmou.
A exposição está aberta à visitação no hall do Museu do STF até 30 de junho. As visitas são realizadas de segunda a sexta-feira, e devem ser agendadas com pelo menos 24 horas de antecedência pelo site do Programa de Visitação Pública – STF de Portas Abertas.
Durante a abertura da mostra, foi lançado o Anuário da Justiça Brasil, da revista eletrônica Consultor Jurídico (ConJur). Segundo a publicação, o Judiciário brasileiro proferiu 44 milhões de decisões em apenas um ano, e cada magistrado analisou, em média, mais de 2.300 processos (cerca de nove por dia útil).
Também estiveram presentes ministros de tribunais superiores, presidentes de tribunais e dirigentes associativos.
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