Próxima quarta (9/7), a Fundação Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, equipamento do Governo do Estado, vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Secec-Rj), celebra a trajetória da premiada escritora e poeta Roseana Murray. A gravação, às 9 horas, na sede da Praça XV, consolida a série Depoimentos para a Posteridade como um marco fundamental de valorização e salvaguarda da cultura brasileira neste ano em que a FMIS RJ completa seis décadas de existência.
“Estamos honrados e felizes com mais um registro histórico como o da Roseana Murray, autora com mais de cem livros publicados e diversas premiações. Valorizar a produção literária em nosso país, através de depoimentos como esse é motivo de orgulho para a FMIS RJ, que tem a sua essência ancorada em três pilares fundamentais: cultura, educação e memória”, afirmou o presidente Cesar Miranda Ribeiro.
Roseana Murray estreou profissionalmente em 1980, com o livro “Fardo de Carinho”. Formada em Literatura Francesa pela Universidade de Nancy (França), escreveu mais de cem livros em quarenta e cinco anos de produção literária. Autora de livros de poesia e contos para crianças, jovens e adultos, recebeu por quatro vezes o Prêmio de Melhor Poesia pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (F.N.L.I. J), o Troféu APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), o Prêmio da Academia Brasileira de Letras para livro infantil, além de receber por diversas vezes a láurea “Altamente Recomendável” da F.N.L.I.J. Faz parte da Lista de Honra do Conselho Internacional sobre Literatura para Jovens (International Board on Books for Young People – I.B.B.Y.). Roseana Murray participa do projeto “Café, Pão e Texto”, recebendo alunos de Escolas Públicas para um café da manhã literário; também faz palestras sobre a formação do leitor; e iniciou em Visconde de Mauá, o Clube de Leitura do Vale Criativo.
O Depoimento para a Posteridade com a escritora Roseana Murray, conduzido pela jornalista Márcia Benazzi, na sede da FMIS RJ da Praça XV, na próxima quarta-feira, 9 de julho, às 9h, será acompanhado por amigos e familiares, sem a presença do público. A gravação com duas câmeras tem o objetivo de melhorar a qualidade documental do material a ser pesquisado, possibilitando mais opções para as futuras gerações.
Sobre a série Depoimentos para a Posteridade:
Em 1966, o Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, inaugurou o projeto Depoimentos para a Posteridade, inédito programa de história oral criado por Ricardo Cravo Albin, para preservar a memória de diversos setores da cultura nacional, tais como a música, o teatro, a literatura, o cinema, o esporte e as artes plásticas. Atualmente conta com mais de mil e cem depoimentos de figuras notáveis, como Clarice Lispector, Nélida Piñon, Cacilda Becker, Fernanda Montenegro, Nathália Timberg, Monah Delacy, Christiane Torloni, Beth Goulart, Paulo Autran, Dulcina de Moraes, Pixinguinha, Heitor dos Prazeres, Donga, João da Baiana, Pelé, Hamilton de Holanda, Jacob do Bandolim, Radamés Gnatalli, Elizeth Cardoso, Abel Ferreira, Dorival Caymmi, Di Cavalcanti, Nelson Rodrigues, Tarsila do Amaral, Nara Leão, Clementina de Jesus, Chico Buarque e muitos outros.
SERVIÇO
Local: Fundação Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro – Praça Luiz Souza Dantas, nº 1, Praça XV
Data: 9 de julho de 2025 (quarta-feira)
Horário: 9h às 11h, gravação sem a presença do público
Contato FMIS RJ: ascom@mis.rj.gov.br