O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) inaugurou, nesta terça-feira (15), o 8º Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, no Fórum Regional de Leopoldina. O juiz Felipe Pinelli, representante da AMAERJ no Fórum da Leopoldina e diretor do Foro, representou a Associação no evento, em Olaria (Zona Norte do Rio de Janeiro).
Além do juiz Felipe Pinelli, compuseram o dispositivo de honra da solenidade os desembargadores Ricardo Couto (presidente do TJ-RJ) e Adriana Ramos de Mello (coordenadora estadual da mulher em situação de violência doméstica e familiar), os juízes Bruna Fuscella (designada para o 8º Juizado), Alessandra Bilac (auxiliar da Presidência do TJ-RJ), Alexandre Chini (auxiliar da Corregedoria Geral da Justiça) e Eric Scapim (dirigente do 12º Núcleo Regional), a presidente da OAB-RJ, Ana Tereza Basílio; a promotora Sonia Eyleen; e o defensor Eduardo Quintanilha.
Durante o discurso, o desembargador Ricardo Couto comentou a inauguração do Juizado frente às questões de gênero enfrentadas na sociedade atual:
“Quando inauguramos um juizado como esse, ficamos com o sentimento de ainda estarmos fracassando em uma questão ligada à educação. O fato de precisarmos de um juizado para a proteção da mulher significa que a sociedade ainda tem muito a evoluir. Hoje é um dia que simboliza a conscientização acerca do respeito de gênero e o rompimento de barreiras do preconceito”, afirmou o presidente do TJ-RJ.
A desembargadora Adriana Ramos de Mello ressaltou a importância da atuação em rede, destacando as iniciativas do Tribunal em parceria com a Guarda Municipal – como a Ronda Maria da Penha – e a necessidade de promover um atendimento completo, capaz de promover apoio total às mulheres vítimas da violência doméstica:
“O que desejamos é que, para além de uma estrutura boa e adequada, esse novo espaço conte com uma equipe de pessoas especializadas e sensíveis às questões de gênero, que acolha as mulheres na sua integralidade”, disse a coordenadora estadual da mulher em situação de violência doméstica e familiar.
Além das instalações habituais, o novo juizado conta com uma sala de acolhimento às vítimas preparada para receber mulheres e crianças.
Desembargadores Ricardo Couto e Adriana Ramos de Mello
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