O vice-presidente e corregedor do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ), desembargador Claudio Mello Tavares, se reuniu com magistrados das 165 zonas eleitorais do Estado do Rio de Janeiro, no Palácio da Democracia, no Centro do Rio. No encontro, realizado na última sexta-feira (30), foram alinhadas as diretrizes estratégicas para o aprimoramento dos serviços eleitorais e do julgamento de processos.
O desembargador Claudio Mello destacou a importância de uma comunicação direta para alcançar um trabalho de excelência, especialmente no combate à atuação do crime organizado e sua possível influência na política. “Temos que nos unir e fazer a nossa parte. Não podemos admitir que pessoas infiltradas a serviço do crime organizado tenham candidatura deferida”, ressaltou.
O corregedor lembrou que o TRE-RJ barrou candidaturas com envolvimento criminoso nas últimas eleições, decisões confirmadas posteriormente pelo Colegiado do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Também devemos buscar locais de votação fora de áreas de risco, de modo que todos possam votar livres de qualquer pressão, garantindo o livre acesso dos eleitores”, completou.
O desembargador mencionou ainda a importância de ampliar o cadastro biométrico de eleitoras e eleitores e estimular o voto consciente. “Existe muita desilusão do eleitor com a política. Temos que resgatar o valor da cidadania na sociedade, lembrando que o peso do voto de cada um é igual”, disse. O magistrado anunciou a intenção de manter a agenda de proximidade com as zonas eleitorais.
O juiz Fábio Porto, auxiliar da Vice-Presidência e Corregedoria Regional Eleitoral, apresentou o desempenho dos juízos eleitorais fluminenses nas metas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), destacando o acervo atual de cerca de 15 mil processos. “O trabalho em parceria é essencial para darmos celeridade ao julgamento dos processos”, disse.
O desembargador Claudio de Mello Tavares informou ainda que um relatório de produtividade será encaminhado ao TSE a cada três meses, conforme definido em recente reunião realizada em Brasília pela presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, com a participação da corregedora-geral eleitoral, ministra Isabel Gallotti, e representantes das Corregedorias Regionais Eleitorais.
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