O Museu da Justiça do Rio de Janeiro inaugurou, nesta quinta-feira (10), as exposições permanentes “Origens do Direito e Princípios da Justiça” e “História do Direito e da Justiça no Brasil”. A juíza Rita Vergette, diretora-adjunta da AMAERJ, representou a Associação no evento, que reuniu magistrados, demais profissionais do Direito e servidores.
Em seu discurso, o desembargador Ricardo Couto, presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), destacou a relevância do Museu.
“Hoje é um dia de festa, quando comemoramos a abertura de exposições do Museu. Todos nós sabemos a importância do Museu, que congrega a ideia de valores materiais e imateriais, passado e presente, tudo o que representa a cultura. Estamos aqui armazenando esses valores. Tudo o que temos aqui é de suma importância para olharmos para o amanhã”, afirmou o desembargador.
As mostras combinam, em duas salas, tradição e tecnologia para proporcionar uma experiência imersiva. A primeira sala leva o visitante a uma viagem no tempo, desde o Código de Hamurabi até as primeiras leis que chegaram ao Brasil com a colonização. A segunda narra a evolução do Direito no país, das Ordenações Filipinas à Constituição Cidadã de 1988.
As exposições contam com painéis visuais, áudios descritivos, tradução em libras e um web app interativo.
A desembargadora Renata França, presidente do Conselho Gestor do Museu da Justiça, falou sobre o processo de revitalização do espaço, iniciado há dois anos.
“Essa é a primeira fase da revitalização, que entrega exposições imersivas. Um dos nossos principais objetivos é tornar a Justiça e o Direito mais acessíveis para a sociedade, através de uma linguagem fácil e experiências interativas. Despertar o interesse das pessoas virem ao Museu para que possam entender o nosso trabalho e o impacto direto na vida de cada cidadão”, disse a magistrada.
Desembargadores Renata França e Ricardo Couto
Também foi aberta a mostra temporária “A Partilha do Imperador Dom Pedro II”, que percorre os anos finais de vida do último monarca do Império a partir de seu inventário, que pertence ao acervo do Museu.
Entre os magistrados presentes ao evento os desembargadores Claudio Brandão, corregedor-geral da Justiça; Suely Lopes Magalhães, 1ª vice-presidente do TJ-RJ; e Marcus Faver, presidente do TJ-RJ no biênio 2001-2002.
As exposições estão abertas ao público no 2º andar do Museu (Rua Dom Manuel, 29, Centro do Rio), de segunda a sexta-feira, das 11h às 17h.
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