O Programa de Cultivo da Memória foi aprovado pelo plenário do Conselho Nacional de Justiça e publicado no Portal CNJ de Boas Práticas do Poder Judiciário – Equidade Racial. O projeto é organizado pelo desembargador Wagner Cinelli, diretor Cultural da AMAERJ e presidente do Comitê de Promoção da Igualdade de Gênero e de Prevenção e Enfrentamento dos Assédios Moral e Sexual e da Discriminação no 1º Grau de Jurisdição (COGEN-1º GRAU).
O programa é desenvolvido pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) na implementação do Pacto Nacional do Judiciário pela Equidade Racial. A iniciativa do CNJ reconhece e compartilha experiências e práticas bem-sucedidas do Judiciário.
O projeto estimula a produção de conhecimento de memória a partir de dois eixos de atuação: prático, com a atividade “Trilha da Memória: uma jornada pela Pequena África”, realizado pelos COGENs; e teórico, com seminários de pesquisas empíricas-documental voltados para a preservação do patrimônio histórico do Judiciário fluminense.
A Trilha da Memória, guiada pela servidora Tatiana Lima Brandão desde o primeiro encontro, busca o resgate histórico e reflexões sobre a construção social das desigualdades raciais ao explorar as contradições entre o apagamento histórico da raça e do racismo no âmbito da atuação do Estado.
A última edição da trilha aconteceu em novembro de 2024, com o apoio da AMAERJ e em conjunto com a Caminhada Negra, promovida pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). A presidente Eunice Haddad, magistrados, servidores e familiares participaram.
Os simpósios são realizados pelo Fórum Permanente de Pesquisas Acadêmicas – Interlocução do Direito e das Ciências Sociais da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) e o Grupo de Pesquisa Histórica, vinculado à Divisão de Gestão de Documentos, do Departamento de Acervo Arquivístico do TJ-RJ. O objetivo é promover reflexões críticas e o aprofundamento do conhecimento jurídico e social por meio de debates acadêmicos.
Os encontros buscam abordar temas relevantes relacionados ao Poder Judiciário e à sociedade, como questões históricas de pós-abolição, dinâmicas de emancipação de pessoas negras e violência contra a mulher, utilizando o acervo de documentos judiciais como fonte de pesquisa e resgate histórico.
Acesse aqui o Portal CNJ de Boas Práticas do Poder Judiciário.
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