O Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) descerrou, nesta quinta-feira (30), a placa que oficializa a nova denominação da Escola Judiciária Eleitoral Desembargador Roberto Felinto (EJE-RJ). Presidente da AMAERJ no biênio 2008-2009, o saudoso magistrado foi o fundador e primeiro diretor da EJE, em 2003, e atuou como corregedor regional eleitoral de 2003 a 2005. A juíza Eunice Haddad, presidente da Associação, esteve no evento, que aconteceu no Palácio da Democracia, sede do TRE (Centro do Rio).
Também participaram do evento os desembargadores Peterson Barroso Simão, presidente do TRE, Claudio Mello Tavares, vice-presidente e corregedor da Corte Eleitoral, Maria Helena Machado, diretora da EJE-RJ; os desembargadores eleitorais Bruno Bodart, Rafael Estrela Nóbrega e Sylvia Hausen; e as juízas Rita Vergette, diretora-adjunta da AMAERJ, e Daniele Pires, gestora de metas nacionais do TRE.
Ao prestar homenagem, a presidente Eunice Haddad destacou qualidades do saudoso desembargador que permanecem vivas na memória. “Roberto Felinto era uma pessoa agregadora, amiga. Ele ia à AMAERJ todos os dias e sempre tinha uma palavra de carinho, de atenção. Esta homenagem é muito merecida. Que permaneça o seu legado de amor ao trabalho, de ética e dos grandes valores que devem nortear a nossa vida. Parabéns ao TRE”, frisou.
O desembargador Peterson Barroso Simão relembrou boas histórias do homenageado e afirmou: “Roberto é uma pessoa que semeava a paz, o bem e a união, sempre pronto a dar bons conselhos aos mais novos. Ele deixou muita saudade.”
Durante a cerimônia, o vice-presidente da Corte disse que a ideia da homenagem foi bem recebida no Colegiado. “Todos nós aprovamos a proposta com muita alegria. Além de um excelente magistrado, Roberto Felinto foi um ser humano espetacular. Sempre alegre, de bom humor, disposto. Um homem devotado”, disse o desembargador Claudio Mello Tavares.
Desembargadores Peterson Barroso Simão (presidente) e Claudio Mello Tavares (vice-presidente)
A placa foi descerrada pelos desembargadores Peterson Barroso Simão, Maria Helena Machado e Claudio Mello Tavares, e a esposa de Roberto Felinto, Marcia Imbuzeiro.
A desembargadora Maria Helena Machado reforçou que a homenagem eterniza a contribuição de Roberto Felinto à Justiça Eleitoral. “Ele tinha uma ligação especial, para além da AMAERJ, com o sistema Eleitoral. Foi o fundador da Escola e o primeiro diretor. Nada me parece mais adequado do que ter o nome do Roberto Felinto na nossa Escola Eleitoral. Continua, assim, aquele legado que ele iniciou”, afirmou a diretora da Escola Judiciária Eleitoral Desembargador Roberto Felinto.
A esposa do homenageado recebeu flores durante a cerimônia. Ao discursar, Marcia ressaltou a paixão que seu marido tinha pela Corte Eleitoral, e afirmou que a marca deixada por ele permanece viva. “Até hoje não falo dele no passado, falo no presente. Sei que o presente do indicativo pode ser usado para indicar alguma coisa eterna – e é isso que o que legado dele é. O que ele deixou aqui é, com certeza, permanente. É para sempre”, disse.
A proposta foi apresentada ao Colegiado pelo desembargador Peterson Barroso Simão, e aprovada no dia 2 de setembro, por unanimidade. A homenagem reconhece a dedicação de Roberto Felinto (1940-2025) à Magistratura e à valorização da Justiça Eleitoral.
O desembargador Roberto Felinto também exerceu a função de juiz eleitoral em Santo Antônio de Pádua (Noroeste Fluminense), Resende (Sul Fluminense) e em Niterói (Região Metropolitana).
Roberto Felinto foi uma das principais lideranças do movimento associativo. Ingressou na Magistratura em 1988 e atuou pela criação da AMAERJ. Após a aposentadoria, dirigiu o Departamento de Aposentados da Associação por seguidas gestões e foi coordenador da pasta na Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) de 2019 a 2022. Faleceu em 1º de agosto, aos 84 anos.
A Escola Judiciária Eleitoral tem por finalidade a formação, a atualização e a especialização continuada ou eventual de magistrados da Justiça Eleitoral, membros do Ministério Público, servidores do TRE e demais operadores do Direito. A Escola também realiza programas com caráter social que promovam a educação eleitoral e a participação cidadã, além do fomento à produção científica.
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