O conselheiro Pablo Coutinho Barreto se despediu do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A presidente da AMAERJ e vice-presidente de Assuntos Legislativos da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), juíza Eunice Haddad, esteve na sessão desta terça-feira (28), em Brasília.
Ao discursar, o presidente do CNJ, ministro Edson Fachin, registrou a conclusão do ciclo de dois anos de atuação do conselheiro no colegiado, destacando tanto o papel institucional quanto o legado técnico.
“O equilíbrio que marcou a atuação do conselheiro uniu técnica e sensibilidade; firmeza e escuta; razão e humanidade”, afirmou o ministro Fachin.
Empossado em outubro de 2023, o conselheiro Pablo Coutinho Barreto representou o Ministério Público da União. Ao longo de seu mandato, coordenou e presidiu comissões e fóruns voltados a políticas públicas e à modernização administrativa do Judiciário.
Entre suas principais contribuições, esteve à frente da Política Nacional Judicial de Atenção a Pessoas em Situação de Rua (PopRuaJud), da Política Judiciária de Acessibilidade e Inclusão de Pessoas com Deficiência, além de ter atuado na condução da Política Nacional da Pessoa Idosa.
Conselheiro Pablo Coutinho e ministro Edson Fachin | Fotos: G. Dettmar e Ana Araújo/CNJ
Ao agradecer os cumprimentos, o conselheiro disse que o momento é de reafirmação dos compromissos que não se encerram com o mandato.
“Hoje, ao encerrar esse ciclo, constato que nada do que foi realizado foi uma obra individual. Avançamos em muitas políticas que dizem bastante sobre o nosso país e sobre o país que desejamos. Essas frentes mostram a força do trabalho cooperativo e da capacidade de o Judiciário estar onde a vida real acontece. O CNJ é mais do que um órgão de controle. É um espaço de convergência e de aprendizagem mútua e produção de soluções. Aqui se coopera para que a prestação jurisdicional chegue melhor a quem mais precisa”, disse Pablo Coutinho.
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